Às vezes me pego pensando porque até hoje, ainda temos tantas dificuldades de falar sobre dinheiro, fico sem entender porque não temos na grade curricular das nossas crianças uma matéria que trate, desde cedo, conceitos fundamentais para a gestão eficaz do dinheiro. Nós também sabemos que o uso inadequado do dinheiro passa por questões de ordem emocional, mas se não fosse um “tabu”, para muitos, conversar sobre o tema, de forma racional e emocionalmente saudável, com certeza teríamos menos problemas.

O importante é que tem jeito e caminhos... e se você que chegou até aqui está preocupado com algumas dívidas que te roubam o sono à noite, aqui estão alguns passos essenciais para consolidar dívidas, melhorar o histórico de crédito e evitar armadilhas financeiras:

  1. Avalie sua situação financeira:
    • Faça uma análise completa de suas finanças, incluindo todas as dívidas, despesas mensais e fontes de renda.
    • Entenda a natureza de cada dívida, incluindo taxas de juros, prazos de pagamento e condições contratuais.
    • Pare de se culpar, você deu o seu melhor aqui, ponto. Vai fazer melhor daqui pra frente.

 

  1. Crie um orçamento:
    • Desenvolva um orçamento realista que leve em consideração todas as despesas essenciais, pagamentos de dívidas e uma parcela para economias.
    • Identifique áreas onde é possível reduzir gastos e direcione esses recursos para pagar dívidas. Cuidado para não cortar o essencial.

 

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  1. Priorização de dívidas:
    • Classifique suas dívidas com base em taxas de juros. Priorize o pagamento das dívidas com taxas mais altas, primeiro, para minimizar os encargos financeiros.

 

  1. Consolidação de dívidas:
    • Considere a consolidação de dívidas como uma opção. Isso envolve agrupar várias dívidas em uma única dívida com uma taxa de juros mais baixa, facilitando o pagamento.

 

  1. Negociação com credores:
    • Entre em contato com os credores para negociar taxas de juros mais baixas, pagamentos mensais reduzidos ou planos de pagamento mais flexíveis. Não fique envergonhado por isso, é um gesto de coragem e força, vá em frente.

 

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  1. Educação financeira contínua:
    • Busque educar-se continuamente sobre finanças pessoais. Entender os princípios básicos pode ajudar na tomada de decisões e na prevenção de futuras dificuldades financeiras.

 

  1. Construção de uma reserva de emergência:
    • Ao mesmo tempo em que paga suas dívidas, reserve uma parte de sua renda para construir uma reserva de emergência. Isso ajuda a evitar a necessidade de recorrer a mais dívidas em caso de imprevistos.
  2. Faça renda extra, se necessário:
    • Identifique algo que você gosta de fazer e procure ganhar um dinheiro extra com essa habilidade: dar aulas, cozinhar, pintar... não sei o quê, mas com certeza, se olhar para dentro de você, você encontrará a reposta.     

 

  1. Assistência profissional:
    • Considere buscar a orientação de um especialista ou consultor financeiro, você não precisa seguir sozinho, só os fortes pedem ajuda!

 

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  1.  Exercite o perdão:
    • Perdoe-se ou perdoe quem você acredita que te deixou nessa situação, você é mais forte que esse veneno diário que está sendo colocado dentro de você e te impedindo de viver sua melhor versão de abundância e prosperidade.

Lembre-se de que a gestão de dívidas é um processo contínuo, e a paciência e consistência serão fundamentais. Cada passo contribui para a construção de um futuro financeiro mais sólido e sustentável que você merece! Você não é as suas dívidas, você está com dívidas, por enquanto... você é o melhor de Deus, bora resolver essa dor!