A velocidade das mudanças no mundo do trabalho não pede licença. Ela simplesmente entra, eu que o diga rsrs. Tecnologias emergem, modelos de negócio se transformam, e o que funcionava até ontem pode já não fazer mais sentido amanhã. Neste cenário, empreendedores e profissionais que desejam se destacar não podem apenas acompanhar o ritmo — precisam se antecipar a ele. Acredite, vale pra mim e pra você!

Duas palavras têm ganhado força nesse contexto: upskilling e reskilling.

Upskilling é quando nós aprimoramos habilidades que já possuímos. É como afiar uma ferramenta que você já sabe usar. Se você é um excelente comunicador, por exemplo, aprender a usar ferramentas de IA para potencializar sua mensagem é upskilling. Já o reskilling envolve aprender algo novo, muitas vezes para mudar de função ou se reposicionar. É sair de um território conhecido e explorar um novo caminho.

Liderando uma equipe em uma grande instituição financeira e empreendendo ao mesmo tempo, tenho vivido na prática essa experiência. Precisei aprender sobre cibersegurança, inteligência artificial e marketing digital..., sem deixar de lado o mais importante: desenvolver pessoas. E isso inclui a mim mesma.

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Uma chave importante: mapear suas habilidades transferíveis — aquelas que você leva de um lugar para outro, como liderança, resolução de problemas, criatividade, inteligência emocional. Elas são seu “kit de sobrevivência” profissional. Depois, é hora de montar um plano: onde você quer chegar no próximo ano? Quais habilidades serão fundamentais para isso? Onde estão seus pontos cegos?

Um bom ponto de partida é a ferramenta Mapa de Carreira, criada por José Roberto Marques, presidente do IBC Coaching: ela ajuda a identificar seu momento atual, suas lacunas de competência e o caminho até seu objetivo. Combine isso com a técnica dos 30 minutos diários de aprendizado — seja lendo, ouvindo podcasts, praticando ou testando algo novo.

Neste segundo semestre, priorize aprender o que vai te diferenciar, não o que apenas te ocupa. Foque em habilidades digitais, mas também humanas: empatia, negociação, escuta ativa, adaptabilidade. Aprender continua sendo uma das maiores formas de liberdade que podemos conquistar. Mas a verdade é que ninguém pode fazer isso por você. Chegou o momento de parar de terceirizar sua evolução e assumir o protagonismo da sua jornada.

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Assumir o protagonismo da própria jornada dá trabalho, sim. Requer intenção, disciplina e coragem para sair da zona de conforto, rever rotas e reaprender constantemente. Mas também dá resultado. E não estou falando só de promoções, faturamento ou status. Estou falando de realização genuína, da leveza que nasce quando você sabe que está no comando da sua história, fazendo escolhas conscientes e alinhadas ao que importa. Então, se você chegou até aqui, que tal dar o primeiro passo agora? Escolha uma habilidade, crie um plano simples de evolução, convoque sua força interna e siga. Porque ninguém pode viver essa jornada por você. Mas você pode — e deve — vivê-la com brilho nos olhos.

 A decisão é sua. E o futuro também.