Segundo dados do Indicador de Longevidade Pessoal (ILP), metodologia inédita desenvolvida pelo Grupo Bradesco Seguros em parceria com o Instituto de Pesquisa Locomotiva e o especialista em envelhecimento Alexandre Kalache, a região Sudeste se destaca nas áreas de Finanças (53 vs. 50) e Atitudes em relação a Longevidade (72 vs. 71). No entanto, a pesquisa, que avaliou seis indicadores em uma escala de 0 a 100, revelou que os Cuidados de Saúde e Prevenção (66 vs. 67) e Saúde física (64 vs. 65) representam o maior desafio para os sudestinos que buscam uma vida mais longeva e saudável. A população se manteve na média nacional em Saúde mental e Interações sociais e meio ambiente, 59 e 64 respectivamente.
“A população do Sudeste apresenta resultados expressivos em fatores essenciais para a longevidade, demonstrando uma base sólida para uma vida longa e com qualidade. No entanto, é crucial que a região também dedique mais atenção à saúde física, cuja pontuação ficou abaixo da média nacional. Fortalecer esse pilar pode ser o diferencial para maximizar os benefícios dos outros aspectos e promover uma longevidade ainda mais ativa e saudável," afirma Alexandre Kalache.
Com relação a Finanças, 44% dos sudestinos estão criando uma reserva financeira, o que demonstra uma conscientização maior sobre a importância do planejamento para o futuro. “Apesar de um comportamento que não reflete a realidade da maioria da população da região, o dado é positivo, tendo em vista que 6 em cada 10 entrevistados do país afirmam não ter nenhuma reserva financeira para a aposentadoria”, afirma Estevão Scripilliti, Diretor da Bradesco Vida e Previdência.
Ainda segundo o especialista, o planejamento financeiro é a chave para garantir um futuro tranquilo. Investir na educação financeira e na criação de reservas é essencial para enfrentar os desafios do futuro. Afinal, a longevidade não se resume apenas a viver mais, mas a viver melhor, com qualidade de vida e bem-estar.
Quando se trata de Atitudes em Relação à Longevidade, o Índice aponta que 9 em cada 10 entrevistados dizem ter algum conhecimento sobre o conceito de longevidade, mas apenas 38% declaram saber exatamente seu significado, enquanto a população sudestina está acima do resultado nacional, com 41%, mas o índice ainda é considerado baixo.
“Promover informações sobre longevidade é urgente, especialmente em um país com uma expectativa de vida crescente como o nosso. Além disso, é crucial que as pessoas entendam o verdadeiro significado desse conceito e reconheçam a importância do planejamento financeiro nesse contexto”, complementa Kalache.
No índice de Cuidados de Saúde e Prevenção, a média nacional é de 67 pontos. No entanto, o Sudeste é uma das regiões que apresenta um índice abaixo dessa média com 66 pontos. A pesquisa mostra que 44% da população do Sudeste diz que busca atendimento de saúde de forma preventiva, mas maior parte busca apenas quando tem alguns problemas de saúde.
“Esses dados mostram que, embora haja uma crescente conscientização sobre a importância de investir em tratamentos de saúde, ainda há muito a ser feito. A prevenção é uma aliada crucial na redução do impacto das doenças crônicas e na promoção de uma vida mais longa e ativa. É essencial que mais pessoas adotem o hábito de realizar exames preventivos e consultas de rotina, pois o diagnóstico precoce permite intervenções mais eficazes e melhores resultados para a saúde. Esses cuidados não apenas evitam complicações, mas também melhoram a qualidade de vida e o bem-estar a longo prazo”, afirma Alexandre Kalache, médico gerontólogo e especialista em envelhecimento.
O Indicador de Longevidade Pessoal (ILP) busca ajudar as pessoas a entenderem melhor o impacto do conhecimento e das medidas adotadas em prol de uma vida mais longeva. Além de promover o autoconhecimento a ferramenta incentiva mudanças de atitude que consideram as diferentes etapas da vida da população.
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Metodologia do ILP
O Indicador de Longevidade Pessoal (ILP) foi desenvolvido com base em parâmetros e abordagens de organizações renomadas, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e visa aproximar o conceito de longevidade de todas as faixas etárias. O indicador, que vai de zero a 100 pontos, avalia 31 variáveis divididas em seis pilares: atitudes em relação à longevidade; saúde física e mental; interações sociais e meio ambiente; cuidados de saúde e prevenção; e finanças.
Os dados apresentados são do teste realizado com 1.058 pessoas maiores de 18 anos, de todas as regiões do Brasil, por meio de pesquisa digital por autopreenchimento, com uma margem de erro de 3 pontos percentuais.
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